terça-feira, 8 de março de 2016

Os melhores museus de arte da Europa

Os melhores museus de arte da Europa

Conheça os museus imperdíveis do Velho Continente

Visitar um museu é como fazer uma viagem a outros destinos, em outros tempos. Mergulha-se numa época em que os costumes, os deuses e as vestimentas eram outras, que a própria arte era distinta. Em cada metrópole europeia encontra-se uma dessas máquinas do tempo, algumas singelas, como uma pequena coleção de objetos da comunidade local, outros extensos como o Hermitage, de São Petersburgo.
Uma hora estamos encarando as pinceladas sutis e delicadas, o sfumato de da Vinci, e de repente, na ala seguinte, estão as espátulas furiosas de Van Gogh. Em um dia admiramos tesouros arqueológicos da Suméria e do Egito e na esquina seguinte podemos apreciar as curvas contemporâneas de Richard Serra ou Damien Hirst. Isso sem falar dos próprios edifícios, obras de arte assinadas por ganhadores do prestigiado Prêmio Pritzker de Arquitetura como Zaha Hadid, I. M. Pei, Frank Gehry e Jean Nouvel.
Veja na galeria alguns dos melhores museus da Europa. Faltou espaço, mas vale a pena citar os que ficaram de fora: o Museu Calouste Gulbekian, em Lisboa, o Rijksmuseum e o Van Gogh, em Amsterdã e o Thyssen-Bornemisza, de Madri.


                Museu Britânico, Londres, Inglaterra
 
British Museum
Onde: Londres, Inglaterra
Por que ir? Tesouros arqueológicos de todo o mundo, fruto do poderio militar, intelectual e mercantil do Império Britânico, foram sendo reunidos nesta imensa coleção. Uma tremenda lição de história, do Egito Antigo a tempos bem mais modernos, passando por Roma e tesouros do Oriente.
Destaques: a Pedra Rosetta e a os mármores Elgin, do Parthenon
Mais: British Museum


                Museu da Acrópole, Atenas, Grécia
Museu da Acrópole
Onde: Atenas, Grécia
Por que ir? Ao longo dos séculos 18, 19 e 20, potências imperialistas como França, Alemanha e Inglaterra forniram seus principais museus com tesouros garimpados em todo o Oriente. As fontes nem sempre eram legais: compras suspeitas, pressões políticas ou pura pilhagem. Nas últimas décadas, porém, nações como Irã, Turquia, Egito e Grécia vêm engrossando antigas reinvidicações de ter seus bens históricos repatriados. O alvo? Importantes museus da Europa Ocidental. A resposta? Vocês não têm condição de tomar conta dessas preciosidades. Esta até que era uma boa resposta, lembrando-se que o Museu do Cairo é o pior melhor museu do mundo, tal o pandemônio que reina em suas galerias. O Museu da Acrópole é uma das primeiras mostras de que estas nações estão aptas a receber os bens que de fato lhes pertencem. A não ser que a crise afete esses clamores.
Destaques: os mármores retirados do Parthenon. O resto está na Inglaterra.


                Vaticano
Museus do Vaticano
Onde: Roma, Itália
Por que ir? É a maior concentração de obras do Renascimento Italiano, não só em artes plásticas, mas também em arquitetura, engenharia e artes decorativas, com passagens obrigatórias pela Capela Sistina e a Galeria de Mapas
Destaque: A Criação de Adão, de Michelangelo, e A Escola de Atenas, de Rafael
Mais: Museus do Vaticano 


                Chris Wee Wikimedia Commons
Galleria degli Uffizi
Onde: Florença, Itália
Por que ir? Ficar frente a frente com as obras dos mestres do Renascimento é uma silenciosa e emocionante lição de história da arte, do desenvolvimento da perspectiva e do maneirismo.
Destaques: O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, e A Anunciação, de Leonardo da Vinci
Mais: Galeria degli Uffizi 


                Pergamonmuseum, Berlim, Alemanha
Pergamonmuseum
Onde: Berlim, Alemanha
Por que ir? Dentre todas as instituições da Ilha dos Museus, o Pergamon é o mais suntuoso, contando de forma retumbante a história dos Orientes Próximo e Médio. Melhor que isso, só indo para Bagdá. Ou seja, é melhor ficar na Alemanha.
Destaques: O Altar Pergamon e As Portas de Ishtar


                Hermitage, São Petersburgo, Rússia
Hermitage
Onde: São Petersburgo, Rússia
Por que ir? A história da gênese da capital de Pedro, o Grande, já valeu a produção de filmes e livros. A mirabolante trajetória do Hermitage, de residência de czares à maior pinacoteca do planeta, valeria outras narrativas. Tão completo e variado é seu vasto acervo, composto de cerca de 3 milhões de itens espalhados em seis magníficos edifícios, que ele só seria comparável ao Metropolitan, de Nova York, ao Louvre de Paris e ao complexo de museus de Washington.
Destaques: de Matisse à arte clássica grega, simplesmente impossível citar algo que se sobressaia ao resto


                Museu d'Orsay, Paris, França
Museu d'Orsay
Onde: Paris, França
Por que ir? É a maior e melhor coleção de impressionistas do planeta, contando com obras de grandes mestres do modernismo como Vincent van Gogh, Édouard Manet, Paul Cézanne, Claude Monet e Paul Gauguin. A adaptação da antiga estação ferroviária em museu também é digna de nota.
Destaques: Olympia, de Manet, e Bal du Moulin de Galette, de Renoir
Mais: Museu d'Orsay 


                Kunsthistorischesmuseum, Viena, Áustria
Kunsthistorischesmuseum
Onde: Viena, Áustria
Por que ir? Viena conta com maravilhosos museus como o Albertina, mas o Museu de História da Arte é uma verdadeira overdose de grandes mestres. Alguns não são tão conhecidos do grande público, como Pieter Brueghel, o Velho, mas a sala dedicada a ele é de atroz encanto, tanto pela composição de seus quadros como pelas cores adotadas
Destaques: a sala com obras de Pieter Brueghel, o Velho, incluindo A Torre de Babel, e O Estúdio do Artista, de Johannes Vermeer






Nenhum comentário:

Postar um comentário