À frente de seu estúdio, o fotógrafo publicitário
Vitor Schietti atende clientes privados e públicos desde 2011 e atua também no mercado de
arte entre um trabalho e outro. Sua mais recente criação é o projeto
Esculturas Impermanentes, uma série fotográfica com verdadeiras pinturas de luz.
O trabalho é fruto de anos de pesquisa sobre a técnica de longa
exposição, realizada por Schietti, e faz parte das novas experimentações
em
light paintings, aonde ele vem se aventurando. “Agora me
sinto com mais domínio técnico e clareza sobre que tipo de traços
gostaria de riscar no ar”, conta. O resultado são formas orgânicas,
compostas de luz, que passeiam pelo cenário em que foram clicadas.
“A luz torna-se pincel, o espaço ao redor é a tela, o papel sobre o
qual escreve perguntas esboça respostas, ensaia pensamentos, revela ou
esconde mistérios. O tempo nesse processo é o grande aliado que
determina a distância capaz de percorrer o pensamento”, explica o
profissional, que em seu trabalho autoral explora imagens do
inconsciente, do universo onírico e de processos mentais e meditativos.
Quase tão antiga quanto o surgimento da própria fotografia, a técnica
de desenhar ou pintar com a luz sempre causou encanto aos olhos humanos.
Por isso, Schietti buscou inspiração no trabalho de artistas
inovadores, que já enveredaram por este caminho, como Cenci Goepel, Jens
Warnecke, Eric Staller e Tokihiro Sato.
Para realizar a série Esculturas Impermanentes, o fotógrafo utilizou
fontes luminosas artificiais - como lanternas de LED, faróis de carros e
luzes urbanas - e pirotécnicas, criando imagens próximas ao
abstracionismo.
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