Arqueólogos acreditam ter identificado um ingrediente improvável usado para construir o Stonehenge
O mundo moderno há muito se maravilhava com o antigo Stonehenge e o mistério sobre como as pessoas pré-históricas erigiram o círculo de pedras monolíticas. Agora, os arqueólogos finalmente resolveram o mistério da construção do monumento neolítico: as pedras podem ter sido colocadas no lugar com a ajuda de banha.
Pesquisadores sabem há muito tempo que fragmentos de cerâmica encontrados nas proximidades de Durrington Walls contêm vestígios de gordura de porco. Mas agora os arqueólogos da Universidade de Newcastle estão argumentando que a banha não era usada na culinária, mas estava sendo armazenada em grandes baldes a fim de criar o material que era usado como suporte na construção.
“Eu estava interessada no nível excepcional de preservação e em grandes quantidades de lipídios – ou resíduos gordurosos – que recuperamos da cerâmica”, disse Lisa-Marie Shillito, conferencista sênior em arqueologia da paisagem na Universidade de Newcastle, ao Daily Mail . “Os ossos de animais que foram escavados no local mostram que muitos dos porcos eram ‘assados no espeto’ em vez de picados, como se esperaria se fossem cozidos nas panelas.”
As descobertas de Shillito foram publicadas hoje na revista Antiquity e baseiam-se na análise da cerâmica cerâmica Ware Ware.
Uma das teorias mais amplamente aceitas de Stonehenge é que os monólitos foram movidos por terra usando um sistema de trenó. Cerca de 20 pessoas colocariam cada pedra em um trenó e deslizaram-no sobre troncos.
As pessoas que construíram Stonehenge poderiam ter usado a gordura para engraxar os trilhos no sistema de trenós, como lubrificante para reduzir o atrito e facilitar o transporte das pedras pesadas do local. Acredita-se que os megálitos tenham vindo das colinas de Preseli, no atual País de Gales, a cerca de 140 quilômetros de distância.
Fonte: Artnet News
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