quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Exposição da artista francesa StelH propõe o espectador a fazer parte dos processos criativos



(Imagem que ilustra pintura coletiva em telas)

Em curta temporada no Brasil para uma residência artística, em Petrópolis (RJ), a francesa StelH apresenta sua pintura molecular ao criar obras em conjunto com artistas da cidade e do Rio.

A mostra “Miscigenação” acontece no Centro Cultural da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase), na serra fluminense, até dia 17 de agosto, reunindo as habilidades de StelH, Ana Clara Guinle, Doug, Gardenia Lago, Loan Tammela, Maria Eduarda Gurjão, Sônia Xavier e Claudio Partes (curadoria), além das contribuições dos próprios visitantes.

A ideia é convidar o espectador a se tornar ator e a explorar as próprias sensações nas criações propostas. “Nos inspiramos na pluralidade de identidade do Brasil para criar uma exposição onde a arte se torna alquimia, no intuito de conectar nossas humanidades, para entregar uma mensagem de paz”, conta StelH.

O curador da mostra “Miscigenação”, Claudio Partes, ressalta que a proposta pretende proporcionar, principalmente, a troca de experiências artísticas, técnicas e culturais entre StelH e artistas brasileiros. “Outro aspecto importante é o centro cultural de uma instituição de ensino promover essa aproximação e intercâmbio, que gera uma troca envolvendo artistas e público”, destaca o artista plástico.


(Obra “DNA” da artista francesa)

SOBRE A ARTISTA

StelH é nome artístico de Estelle H., que nasceu em 1973, em Montauban, no Sul da França, e chegou à arte como autodidata. Seja em escultura, em poesia ou em pintura, as obras que cria são cheias de humanidade e emoção, segundo os críticos. A artista utiliza materiais inusitados, como vinho, rosas, areia e vela.

“As moléculas do vegetal interagem com a tela, as suas cores evoluem com o tempo de acordo com as interações químicas. Numa tela, o mesmo vinho passará de rubi a rosa velho; noutra, ele será azul acinzentado. As moléculas, em movimento, entram em diálogo, têm vida própria. O aleatório se imiscui nas peças de forma que surja a ordem ocultada na desordem aparente do real”, explica StelH.

SERVIÇO

Abertura: dia 2 de agosto, às 18h
Local: Centro Cultural da FMP/Fase
Endereço: Av. Barão do Rio Branco 1003, no Centro de Petrópolis
Visitas: de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 18h

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