Festival cria galeria de arte luminosa em pontos simbólicos de Londres
Primeira edição do evento demorou dois anos para ser organizado.
São 30 instalações espalhadas pela cidade.
É a primeira edição de um festival que demorou dois anos para ser organizado. Conseguir autorização para projetar luzes em prédios históricos como a Abadia de Westminster leva tempo, mas o esforço valeu a pena. A noite londrina está cheia de vida, cores e brilho. São 30 instalações espalhadas pela cidade.
Em Leicester Square, a primavera chegou mais cedo. A famosa praça dos teatros e dos cinemas foi tomada por um jardim encantado. A constelação de bolinhas enfeita a fachada do restaurante.
E, na beira do canal, os totens de luz reagem a ondas eletromagnéticas. Multidões encasacadas registram tudo.
Nessa época do ano, a temperatura fica perto do zero. O sol só nasce às 8h e se põe ainda no meio da tarde, mas Londres desafia o frio e a escuridão com arte. E o público responde saindo de casa e indo para a rua.
“Seria óbvio demais fazer um festival a céu aberto no verão. A ideia é iluminar um pouco a vida de quem está sofrendo com esse inverno”, diz a curadora.
O artista português Nuno Maia arrisca outra explicação para tanta gente. “Luz é universal, é algo que as pessoas gostam. O jantar com a luz de velas, pôr do sol, as estrelas... A luz está sempre presente em muitas coisas que as pessoas gostam”, conta o diretor artístico.
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