segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Festival cria galeria de arte luminosa em pontos simbólicos de Londres

Primeira edição do evento demorou dois anos para ser organizado.
São 30 instalações espalhadas pela cidade.

 

Um festival está mostrando as criações de artistas urbanos, em pontos simbólicos da cidade de Londres. São esculturas e projeções que fazem das ruas londrinas uma galeria de arte luminosa.
É a primeira edição de um festival que demorou dois anos para ser organizado. Conseguir autorização para projetar luzes em prédios históricos como a Abadia de Westminster leva tempo, mas o esforço valeu a pena. A noite londrina está cheia de vida, cores e brilho. São 30 instalações espalhadas pela cidade.

Em Leicester Square, a primavera chegou mais cedo. A famosa praça dos teatros e dos cinemas foi tomada por um jardim encantado. A constelação de bolinhas enfeita a fachada do restaurante.
E, na beira do canal, os totens de luz reagem a ondas eletromagnéticas. Multidões encasacadas registram tudo.


Nessa época do ano, a temperatura fica perto do zero. O sol só nasce às 8h e se põe ainda no meio da tarde, mas Londres desafia o frio e a escuridão com arte. E o público responde saindo de casa e indo para a rua.
“Seria óbvio demais fazer um festival a céu aberto no verão. A ideia é iluminar um pouco a vida de quem está sofrendo com esse inverno”, diz a curadora.
O artista português Nuno Maia arrisca outra explicação para tanta gente. “Luz é universal, é algo que as pessoas gostam. O jantar com a luz de velas, pôr do sol, as estrelas... A luz está sempre presente em muitas coisas que as pessoas gostam”, conta o diretor artístico.

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