Espaço dedicado à arte contemporânea abriu ao público em janeiro
Encravado no vale do rio Inn, entre as reminiscências de um mosteiro medieval abandonado no remoto vale de Engadin, o mais novo museu da Suíça abriu suas portas ao público no dia 2 de janeiro. Com projeto do escritório de arquitetura Voellmy Schmidlin Architektur, com sede em Zurique, o Muzeum Susch foi idealizado pelo empresário polonês e patrono de arte Grazyna Kulczyk.
O prédio – fundado por Kulczyk para abrigar sua coleção em uma série de instalações específicas para o local, além de exposições temporárias, programadas para se tornar parte do circuito artístico internacional – ocupa as instalações de um mosteiro originalmente estabelecido em 1157 depois do desfiladeiro Flüela, no caminho do peregrino para Roma e Santiago de Compostela. Uma cervejaria foi adicionada à construção original no século 19, situada acima de uma fonte de água de montanha.
Para abrigar as novas instalações, as estruturas existentes foram sutilmente restauradas e recombinadas para dar origem a um ambiente inspirador para a produção artística e incentivar viagens exploratórias dos visitantes. O objetivo, segundo os arquitetos, era criar um projeto que respeitasse a arquitetura existente e ao mesmo tempo desse destaque à construção atual da melhor forma possível. Desta maneira, foram preservados elementos das formações rochosas naturais do local, que permanecem expostos, conectando o museu à paisagem natural circundante.
O complexo tem cerca de 1.500 m² de espaços de galeria temporários e permanentes e inclui o Instituto Susch, um instituto acadêmico que apoia pesquisas sobre questões de gênero na arte e na ciência. A exposição de abertura, “A woman looking at men looking at women”, foca na noção do feminino, conforme explica a curadora Kasia Redzisz, e apresenta trabalhos de mais de 30 artistas internacionais.
Fonte: Casa Vogue
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